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Last Scene: como uma pessoa pode ter tanto talento assim?



Depois de três anos, Chen retorna com o aguardadíssimo 3º mini álbum, Last Scene, e esta não é uma resenha séria. Ou técnica. Esse é um compilado de sentimentos que não tem nome (ainda), mas que me cercam desde que acordei. Porque, desde que acordei, tudo o que fiz foi acompanhada pelo Last Scene. E quanto mais eu ouvia, mais eu sentia; mais eu chorava. Talvez eu estivesse precisando chorar, talvez eu estivesse buscando um motivo para chorar. Talvez. A certeza que tenho é de que, não importa a pergunta, Kim Jongdae é a resposta. Porque é incrível o tanto de sentimentos por segundo que a voz dele desperta em mim, mesmo que eu não entenda uma palavra do que ele diz. Ainda que eu não compreenda nenhuma palavra cantada. Vai ver é isso, ele canta emoções. Porque ele canta histórias. E, assim, eu sempre sinto que ele canta pra mim.


E antes de continuar, adianto que o álbum não tem uma música ruim. Não tem uma mais ou menos. Não tem uma que não desperte nada ou seja esquecível. É Chen sendo consistente, mas explorando coisas novas nesse solo! É a doçura em todas as notas, mas também com muita força, com uma voz mais madura e igualmente linda! É a personificação de ARTISTA! A definição de TALENTO! E eu não vejo a hora de segurar meu precioso álbum nas mãos (você viu as fotos? Pelo amor de Deus, vá ver as fotos!!) ou de ter estrutura emocional para ler as letras (sim, ainda não li, eu estou me baseando apenas no meu sentir e na capacidade desse contador de histórias fazer mágica com a voz celestial que tem).


Numa postagem que nasceu da necessidade de colocar sentimentos pra fora, minha primeira (vem mais aí, Vanessa?) resenha musical é sobre o Last Scene, o álbum que eu esperei ansiosa! Pode entrar, anjo!



Last Scene, a faixa título, parece orquestrada; daquele tipo de canção que te transporta para uma poltrona num teatro enquanto as luzes estão baixas e a acústica é perfeita; do tipo que tocaria no 13º episódio de um drama quando o casal é impossibilitado de ficar junto mesmo se amando até a morte. A tríade vocais deslumbrantes com piano acústico e violinos perfeitos é matadora; de tirar o fôlego! E apesar de amar as cordas, preciso dizer que minha parte preferida é a forma como Chen constrói a canção, à medida que o instrumental cresce, com vocais intensos cujo objetivo não é mostrar o alcance ou coisa do tipo: o que ele quer é contar a história. O tom melancólico, muito bem explorado no MV, só dá força à emoção na voz cristalina do Chen: é tudo triste demais, é tudo bonito demais. Os olhos do Haesoo derramam a dor do último encontro, de todas as memórias, e eu não preciso saber a história do casal do vídeo pra chorar com eles: é um pouco da história de todo mundo; ainda que fosse a história deles dois. É como se Chen nos pedisse para abrir o coração e aproveitar a jornada que viria a seguir.


O primeiro pensamento que tive com Photograph foi "PELO AMOR DE DEUS, ELE ESTÁ CANTANDO NUM TOM MAIS BAIXO! VOCÊ QUER ME MATAR, HOMEM?!". Mais piano, mas dessa vez remete a uma balada mais antiga, daquele tipo que desperta uma saudade sem nome de um tempo que, talvez, nem tenha existido (isso só acontece comigo?). A bateria sutil casada com o piano deixou a melodia lindíssima, mas minha mente volta para o alcance dele nessa música e a voz dele mais grave... eu quero CHORAR!!!!


Daí chegamos em Traveler e GUITARRINHAS!! A menor canção do álbum tem aquela vibe feliz com vista para o mar e instrumental perfeito e me faz pensar no EXO das eras Xoxo e Exodus, me faz pensar no Suho e no Kyungsoo, numa harmonização do CBX, me faz abrir um sorriso largo! Talvez não seja a minha preferida, mas deve se tornar a mais ouvida com o passar do tempo? Certamente. Com um toque de R&B, todas as improvisações incríveis no refrão e a suavidade na voz, essa poderia ser OST de um romance adolescente ou de um BL fofinho.


I Don't Even Mind é apaixonante desde a primeira ouvida e acho que foi assim com todo mundo. Estamos falando de unanimidade! O violão latino e a batida R&B aliados à voz dele deixam tudo mais profundo. As pausas na melodia destacam os vocais do reizinho de uma forma absurda e que vão criando uma progressão de acordes e quando a gente percebe, ele tá HARMONIZANDO CONSIGO MESMO!! CHEGA, QUEM PERMITIU?! Penso que essa é A b-side! Ele criou toda uma atmosfera de suspense pra essa música que vai crescendo de forma lenta, como se estivesse construindo camada por camada... eu amo a ponte um pouco mais sombria que o refrão, porque amplifica ainda mais o tom arranhado da voz dele e amo como a música termina exatamente como começa: é como se ele deixasse a sensação gostosa pairando no ar.


Dois altos: presta atenção na energia sensual dessa canção!! Eu não tava pronta, Jongdae! E não tava pronta pra pensar que essa sensualidade envasada foi escrita por ele! Um homem versátil? TEMOS. É uma prima de Cry for Love, é como José González e a perfeita Heartbeats. ELE HARMONIZA CONSIGO MESMO E EU PRECISO PARAR PRA RESPIRAR PORQUE VEM MAIS UMA OITAVA ABAIXO E O TOM GRAVE É TRABALHADO DE NOVO E ... GAROTOOOOOOO.

PS.: imagina o Kai fazendo cover desta. Adeus.


Reminisce você já sabe o que vem nos três primeiros segundos de canção. E eu já sabia que seria minha preferida a partir daí. Essa música me levou pra outras dimensões e o refrão é uma das minhas coisas preferidas desse álbum. As notas altas? Não sei falar das notas altas porque a música é uma orquestração perfeita pra termos o Chen sob medida no campo em que ele fez seu nome. Essa me lembra muito o estilo de April and a Flower (meu álbum preferido dele!!). Repara nas harmonias. Na bateria. No jeito que o sentimento escalona rápido demais, perfeito demais. E não parece que ele vai subir tanto porque é tudo tão suave... mas daí ele sobe e você fica ???? Os instrumentais dessa música são perfeitos??? É como se o tempo parasse??? A estrutura dessa música, sabe, o clímax sendo criado pela mistura de cordas e percussão e as clássicas notas altas, PELO AMOR DE DEUS, É O CHEN SENDO CHEN DIANTE DOS NOSSOS OLHOS! CHEN IS CHENNING, THIS IS NOT A DRILL! Reminisce é de tirar o fôlego (eu morri de chorar, não nego) e todos nós sabemos o que fazer: apenas vamos nos sentar confortáveis, apreciar essa perfeição e agradecer.


Your Shelter tem um piano que chora. E eu não me sinto ouvindo, apenas, me sinto numa serenata: é como se ele cantasse pra mim, como se ele dissesse pra mim tudo aquilo que eu não entendo, mas que sinto. E desde que li o nome dessa, pensei que sairia destroçada. Ponto pra Vanessa do passado que acertou tudinho. Aqui, Chen explorou seu belo falsete com o tom mais baixo e eu não sei reagir a essa perfeição. É melancolia envasada, naquela pegada clássica de balada: a forma perfeita de fechar um álbum. Porque me deixou pensando em tudo o que senti durante os 23 minutos, porque me deixou querendo voltar para o começo.


 

A única coisa que me permito dizer neste momento é: AMÉM, JONGDAE, BEM-VINDO DE VOLTA! Meus ouvidos (e meu coração!) estavam com saudades. Abençoado sejas, Chenzinho!


A carinha de quem sabe que é IMENSO!


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