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  • neereis

Isso é tão (anti)romântico


... só que não, Laurinha!


Sabe aquele momento em que o casal protagonista divide a cena. Algumas vezes eles se aproximam e se olham em silêncio, aumentando as nossas expectativas quanto "o que vem a seguir". Será que, finalmente, vai rolar aquela cena de declaração? Como será a primeira interação deles? Será que ele vai sorrir? E as mãos, como estarão? Eles vão se tocar? Serem capazes de respirarem o mesmo ar por estarem próximos demais? O que ela vai dizer? Como eles vão se comportar quando a trilha do casal começar a tocar? Tantas perguntas passam pela nossa mente numa fração de segundos! E daí, o anticlímax.


Sim, nada (daquilo que fanficamos) acontece. A expectativa é quebrada de forma divertida, na maioria das vezes. E a gente grita pra tela, incrédulas com tudo o que acabamos de ver. "Não, ele não fez isso!". Mas fez. A gente acabou de ver. E o anticlímax é o suficiente para confirmar que a jornada dos protagonistas vai ser deliciosa de acompanhar... O anticlímax é o suficiente para eternizar o momento. Assim, na primeira parte desse especial, listamos alguns momentos anticlimáticos de dramas, em que tudo o que pudemos dizer, enquanto aconteciam, era uma sonora adaptação da fala da Laurinha da novela Carrossel: ISSO É TÃO ANTIRROMÂNTICO!!


  • O momento Newton explica, de Be Melodramatic (Viki)

Ah, a clássica cena da mocinha desastrada que tropeça e começa a cair em câmera lenta, mas é salva pelo interesse romântico, quem a segura em seus braços, impedindo que algo de ruim aconteça! Exceto se ele desviar o corpo. E der um passo para trás. E impedir que ela segure em seu casaco. E posicionar as mãos na parte traseira do corpo. E apenas assistir à lei da gravidade ser exercida no corpo dela. Tudo isso durante a primeira vez que se veem. O olhar de "socorro" da protagonista recebe como resposta um "sai daqui, doida!" e, isso, é o bastante para sabermos que essa história de amor seria divertidíssima de acompanhar!

  • O momento pimenta no prato dos outros (literalmente), é refresco, de The Fabulous (Netflix)

Eles são amigos de longa data que começaram a namorar e terminaram, mas continuaram sendo amigos que se pegam quando um deles bebe demais, no maior estilo letra de qualquer música sertaneja que envolva bebida e celular na letra. Mas dessa vez é diferente. Eles estão solteiros e se vendo cada vez mais, numa relação cada vez mais próxima do que um relacionamento amoroso pode ser. E isso desperta nele o desejo de ser tudo aquilo que não foi quando namoraram pela primeira vez. E ela sente que algo está diferente, mas parece ter medo de se abrir novamente, de se permitir sentir novamente. Eu pensava "é agora, ele vai falar pra ela o que sente", enquanto o prato preferido dela era servido e ele, com todo carinho misturava sua comida. Mas uma ligação inesperada, acompanhada por uma reação dela mais inesperada ainda, desperta a raiva do nosso mocinho que apimentou a relação dos dois de uma forma completamente oposta ao que a gente esperava...

  • O momento não era saudade, não era amor, era consulta grátis, de The Glory (Netflix)

Eles se conhecem na época da faculdade, ele a ensina a jogar Go e leva medicamento para que ela trate da anemia. Se encontram no parque para partidas de Go cada vez mais longas e trocam número de telefone. Mas ela some. E nunca responde a nenhuma das mensagens dele. Por longos oito anos. E foram oito anos nutrindo uma esperança de que ela, um dia, iria falar com ele porque ele, tadinho, nunca a esqueceu. E quando o celular apita indicando que ela, enfim, enviou uma mensagem, ele enlouquece. É emoção demais para um coração apaixonado! Ele acredita que deixou uma boa impressão durante a última vez que se viram porque, olhem só para essa carinha, ele é bonito demais! Mas para a surpresa dele (e de todos na sala), tudo o que ela quer saber é para que serve o Cialis: também conhecido como remédio para disfunção erétil! Oh, no...

  • O momento será que agora vai?, de Love in Contract (Viki)

Eles estão sozinhos no carro, a caminho de casa. Ele não consegue mais esconder que está perdidamente apaixonado por ela. Ela percebeu, enfim, que também não consegue ficar longe dele. A química explode sempre que eles estão lado a lado, mas por que nada acontece? Medo de não ser correspondido? Receio de passar dos limites ou de ser interpretado de forma equivocada? Muitos pensamentos por segundo enlouquecem até o mais sensato dos seres humanos. E ela mantém os olhos na estrada, mas sempre procurando desculpas para encontrar os dele, como um lembrete vivo de que, se ele der o primeiro passo, ela continua a valsa. E ele sai da sua posição original indo até ela, num impulso de coragem e desejo que deixa não apenas ela, mas quem está assistindo, com a respiração suspensa ao pensar "será que, finalmente, vem aí?". Mas ele bate a mão na janela do motorista e mata um inseto, voltando para a sua posição inicial e causando mini infartos na nossa protagonista que, infelizmente, teve de esperar mais um pouco para ganhar o tão esperando beijo!

  • O momento "por acaso eu sou invisível?", de She and her Perfect Husband (Viki)

O casamento deles era de mentirinha, mas a convivência, não. E, morando juntos, eles descobriram que queriam, realmente, estar juntos. O começo do namoro foi divertido, principalmente porque eles estavam naquela de testar limites entre o contrato de casamento e o verdadeiro relacionamento até que ela pergunta se ele não quer passar a noite com ela. E ele congela. E ela desiste da proposta. E bate a porta do quarto com raiva. E eu agradeço aos céus por isso porque o barulho (não foi isso, mas finjamos) faz com que ele acorde e vá atrás dela, decidido a aceitar a proposta. Minha ansiedade ia crescendo à medida em que eles se aproximavam na cama, meu coração acelerava pensando em como seria o beijo, mas ele tira o celular do bolso e começa a jogar uma partida online interminável. E não entende nenhum dos sinais dela. Zero. Nada. Nadinha. Que burro, dá zero pra ele!

  • O momento Seu Barriga, de Hometown Cha Cha Cha (Netflix)

Eu me lembro com riqueza de detalhes do momento em que essa cena foi ao ar. O pessoal de Gongjin tava retado com a Hyejin e participar da reunião de moradores, a pedido do Dusik, seria o primeiro passo para melhorar a situação. Ele organizou tudo, esteve ao lado dela durante todo o momento complicado e, na volta pra casa, fez questão de acompanhar nossa dentista preferida. Sob as luzes do poste (queria dizer da lua, mas nessa rua a iluminação pública estava boa, então vamos prestigiar!), ele a chama, encosta nela e pede a mão da moça. Meu coração errou um compasso e minha mente pensou "mas o que ele vai fazer? Ele vai demonstrar algum tipo de sentimento por ela?". Ela estende a mão, ele passa os dedos pela pele dela, de forma delicada e gentil; eles desviam o olhar, nós paramos de respirar por alguns segundos. Até que ele deposita um papel: uma cartinha de amor? Um ingresso pro cinema? Uma NOTA FISCAL! Como diria o Casimiro: aceitas pix. A sequência é hilária: a incredulidade no olhar dela, a cara de "você achou mesmo que era de graça?" dele enquanto prendia um riso (eu sei que você riu por dentro, Dusik, eu sei que sim), a minha gargalhada em frente à TV... momentos inesquecíveis do meu dimple couple!

 

Temos certeza de que, depois dos exemplos acima, todas as protagonistas quiseram estar em estado de Moohak: fingir de morto até a vergonha e/ou a raiva passarem! Fica de olho que vem parte 2 por aí!

Morri, mas passo bem

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