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Sobre Histórias de Amor e Homens Escritos por Mulheres

Choi Ung, Baek Yijin, Jang Uk, Cha Sunghoon, Lee Junho, Namiki Harumichi e Park Changho entram num bar...

Eu realmente tenho problemas para dormir. Mas o mais estranho é que eu fui capaz de dormir profundamente quando você estava ao meu lado.

A minha primeira postagem de 2023 não poderia ser diferente. Eu amo histórias de amor e amo escrever histórias de amor porque, pra mim, o amor é a resposta para todas as perguntas. Sem ele, a gente não consegue mover o mundo; viver no mundo. E não é um idealismo puro da minha parte, porque o fato de estarmos respirando é uma demonstração do amor divino por nós; até o mais egoísta dos seres humanos nutre amor... por si mesmo. E há amor costurado no "bom dia" que desejo a um desconhecido, no sorriso que abro quando leio sobre uma conquista pessoal dos meus amigos, no tempo que invisto escrevendo essas palavras.

Eu estou apaixonado por você por quem você é.

E assistir a histórias de amor, mesmo quando não são, precisamente, histórias de amor, é uma das minhas coisas preferidas. Porque essas histórias têm o poder de inspirar, de acalentar, de emocionar, de abraçar e de consolar corações ora cansados, ora esperançosos. Nós nos conectamos com a narrativa de forma que as experiências da tela se tornam um pouco nossas: porque são plurais. É o chamado "transporte narrativo", quando uma trama nos invade de tal forma que somos capazes de sentir e viver o que a narrativa descreve. São reações reais causadas pela realidade contida na ficção. Ponto pra eles! Ponto pra mim.

Você tem a mim.

E em 2022, muitas histórias me fizeram sentir assim. Muitos protagonistas me deixaram com o sabor adocicado na boca e os olhos marejados, com as mãos suadas e o coração acelerado ao repetir "SIM!" sempre que uma cena se sobrepunha à outra. E foi impossível não pensar sobre quão divertida seria uma mesa de bar formada por Choi Ung (Our Beloved Summer que estreou em 2021, mas foi finalizada em janeiro de 2022 e, por isso, nos garantiu mais um pouco de Ung no ano de referência a essa postagem, o suficiente para ele figurar aqui, graças a Deus!), Baek Yijin (Twenty-Five Twenty-One), Jang Uk (Alchemy of Souls), Cha Sunghoon (Business Proposal peço licença aqui, já que ele não é o protagonista de fato, mas ele precisou apenas de uns óculos de grau para fazer história e ser tão protagonista quanto o Taemoo), Lee Junho (Extraordinary Attorney Woo), Namiki Harumichi (First Love) e Park Changho (Big Mouth) falando sobre suas amadas por horas a fio enquanto batem na mesa ao acrescentar seus feitos mais românticos ou sorriem, entre goles de cerveja, saquê ou soju, ao derramarem o coração quanto às inseguranças, certezas e vivências diárias a caminho do "felizes para sempre" (ou não, o que importa é o momento).

Eu encontrei o meu amor.

Exceto o Uk e o Ung, que foram meninos traumatizados em situação de abandono parental, mas que hoje são homens bem-sucedidos e ricos, todos os outros têm profissões comuns e levam um estilo de vida como a maioria das pessoas (você não mais, Changho, rs), o que me faz gostar ainda mais porque trabalha com o senso de aproximação. Eu gosto de presenciar o amor nos pequenos gestos, nas ações do dia a dia. E gosto mais ainda quando tudo isso vem acompanhado por personagens bem construídos, com vidas próprias e uma personalidade bem estruturada. Todos eles viviam a vida e viviam um amor, sem precisar "fazer caber" porque, para eles, amar alguém estava implícito em viver bem.

Para que eu seja feliz, eu tenho que estar com você.

A forma como os olhinhos deles brilhavam sempre que estavam pertinho das suas amadas, como entravam em estado de Layana seja por medo de fazer algo errado, seja por não conseguirem conter tamanha felicidade por amar alguém e ser correspondido, me faz pensar nos pequenos gestos: no chá de jujuba do Ung, nas mãos dadas pelo vidro do escritório do Junho, na cápsula do tempo (aquela carta!!!!) do Harumichi, no par de jades do Uk, na feição do Sunghoon percebendo que amor à primeira vista existe, no Changho abrindo os braços e pedindo um bebê à esposa enquanto vestiam pijamas similares, no Yijin percebendo que nem o arco-íris mais lindo do mundo é mais impressionante que aquela pessoa que faz seu coração acelerar.

Alguém disse uma vez que a vida é como um quebra-cabeças. Desde as nossas melhores memórias às nossas experiências mais horríveis (...) tudo isso são peças únicas da nossa vida.

Histórias de amor nos oferecem um lugar seguro, um refúgio para dias tristes e solitários, a esperança de viver. Histórias de amor nos convidam a pensar sobre perdão, aceitação, coragem, perseverança e confiança; nos convidam a sonhar! E eu odiaria viver num mundo onde sonhos e romance são vistos apenas como ficção. Histórias de amor são histórias sobre pessoas comuns e nos ajudam a compreender o outro, a ter empatia pelo outro. Histórias de amor são histórias sobre possibilidades. E se há algo que eu aprendi desde novinha, é que tudo é possível ao que crê.

Porque eu o conheço melhor do que ninguém.

Adendo: todos os personagens acima citados foram escritos por mulheres, como 95% dos romances de qualidade (segundo o DataVanessa, não me peça dados concretos, eu estou apenas digitando o que me vem à mente). Eu sou mulher e estou escrevendo sobre eles. Homens, aprendam com ESTES homens. Obrigada.

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