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Melhores do Ano - parte I

"Então, bom Natal, e um Ano Novo também...", Simone deseja, depois de perguntar insistentemente o que nós fizemos. E se há algo que fizemos, certamente, foi assistir a dramas: ficar em estado de Layana, cantarolar a musiquinha do casal durante a faxina, desejar quebrar a TV no final do episódio 13, ansiar reescrever o roteiro, querer sequestrar o protagonista e obrigá-lo a viver em nosso porão até que ele se case conosco, babar nos figurinos das protagonistas e procurar na Shein peças minimamente parecidas, passar raiva até o último segundo e depois tweetar que terminou de ver uma obra-prima; coisas do tipo, o de sempre, você sabe!


2021 foi um ano bom para as dorameiras. Produções de diferentes gêneros e nas plataformas de streaming, abriram o leque das opções e facilitaram o acesso às produções asiáticas. Este foi o ano, inclusive, em que a internet descobriu que doramas existem (olhe só!), mas que são chamados de série quando viram um hit mundial porque ver dorama não é aceitável socialmente: os desgostos de saber ler, mas a gente sobrevive (e deseja que em 2022 as produções asiáticas continuem passando o rolo compressor na xenofobia diária das @ por aí espalhadas). Deixando de lado as amarguras de quem vos digita essa introdução, nos reunimos para fazer uma retrospectiva daquilo que vimos (quem dropou, dropou, quem não dropou ano que vem tá aí pra dropar drama ruim), criando as nossas categorias de Melhores do Ano!


Divididas em duas postagens, trazemos abaixo (em poucas ou muitas palavras, nunca se sabe quantos caracteres afetados podem surgir das nossas memórias afetivas, rs) as opiniões das colaboradoras do DREAM sobre as produções de 2021 que assistimos a conta-gotas ou em maratona. Com vocês, nossas opiniões:


01) Figurino do Ano


Mymi: Eu amo moda, mesmo não entendendo tal qual uma profissional, acompanho TODOS os desfiles que saem nas fashion weeks de roupa feminina de New York, Londres, Milão, Paris, então foi pra mim uma grande surpresa escolher algo masculino como melhor figurino do ano. Dali and the Cocky Prince prometeu estética impecável mesmo antes de ser lançado, como visto nos pôsteres de divulgação, e três personagens em especial foram destaque no quesito guarda-roupa: a protagonista Dali (Park Gyu Young), a coadjuvante insuportável apaixonada no protagonista (Yenwoo), e ele o grande vencedor Jin Moo Hak (Kim Min Jae). Diferente do habitual terninho Thom Browne que a maioria dos empresários de dorama usa, Moo Hak arrasou com cores fortes, estampas marcantes e misturas inusitadas. Confira um slideshow com os looks mais memoráveis:


Vanessa: The Devil Judge me deixou decepcionada em diversos pontos, mas se há uma coisa que valeu a pena no drama, além da beleza do Jisung e do Jinyoung, foi o figurino da Jung Sun-Ah (Kim Min-Jung). Essa diretora executiva, completamente descompensada (e que seria melhor interpretada por outra atriz, mas estou aqui para falar em roupas), tinha um guarda-roupa de dar inveja. Terninhos e blazers deslumbrantes, vestidos lindos, bolsas, sapatos, óculos escuros e joias impecáveis. Às vezes eu fico pensando na fivela da plataforma Roger Vivier que ela usou no começo da trama, no Balmain preto perfeito da metade do drama, na bolsinha marrom Belvedere e no cardigã decorado por cristais e solto um suspiro apaixonado. E quanto a todas as peças xadrez? E todos os sapatos maravilhosos? Icônica!! Você confere alguns looks clicando aqui e aqui.


Kah: Teoricamente sou uma PROFISSIONAL, com diploma em moda e tudo mais, mas não decoro nomes de marcas e essas coisas pq apesar disso, sou ainda aquariana que não gosta de rótulos! hahaha Esse ano, diferentemente do ano passado com It's Okay Not To Be Okay que teve diversos looks MUITO marcantes, foi tranquilo com roupas mais "comuns" e usáveis por nós meros mortais. Pelo conjunto da obra, Dali and The Cocky Prince foi o meu drama preferido no quesito figurino, o que mais ousou e ao mesmo tempo conseguiu transmitir a personalidade e todos os personagens através das roupas que eles usavam. Gosto muito disso, de figurinos realmente pensados de acordo com cada um e não apenas roupas bonitas para vender e aparecer. Desde o poster eu já sabia que esse drama seria tudo nesse quesito, e não fui decepcionada.



Lay: Acredito que o FIGURINO DO ANO não necessariamente precise ser o melhor, certo? Quantos já não fizeram história no mundo da moda com roupas que pensamos "Se fosse eu saindo com isso na sua, seria ridículo, mas a rica-famosa-magra-que-não-solta-pum pode?". Por esta razão, gostaria de subverter! Voto nele como representante do figurino do ano foi: Ahn Bo-Hyun como Ku Woong em Yumi's Cells. Qual look especificamente vocês me perguntam? São tantos, o Wooga é reconhecido por ser breguinha nas escolhas de roupas, mas não podemos negar a importância daquela camiseta azul com a estampa "Space Rabbit", a bermuda vermelha e as havaianas coreanas de couro: look escolhido para o primeiro encontro dele com a nossa Yumi. Ahhh! Como ele fez história! O look é exatamente igual ao que foi desenhado para o Woong do webtoon do drama, as células da Yumi ficaram agitadíssimas quando viram a subversão fashion do seu futuro amante e chinelos são sempre uma escolha polêmica.


02) Coadjuvante do Ano


Mymi: Aqui eu entrei em um breve dilema, pois se o nome do drama é Yumi's Cells, as células seriam as protagonistas ou as coadjuvantes? Independente, o prêmio não tinha como não ser delas. Foi por elas que aguentamos até os episódios mais chatos. Naughty Cell dando uma sarrada foi um dos melhores momentos do ano.



Vanessa: quando vi o trailer de Yumi's Cells achei que assistir aos divertidamente da Yumi seria constrangedor demais. Eis que tomei uma rasteira porque eles se tornaram a melhor coisa da história! Me peguei conversando comigo mesma (sempre) e atribuindo pensamentos às minhas próprias células, identificando quem estava no controle da situação (eu sei, juízo curto). E, já que ainda estou falando nelas, um prêmio especial para a Naughty cell porque é impossível não rir com ela! Também, não posso deixar de citar nessa categoria Imitation (Shax e Tea Party, eu os amo!) e Vincenzo (Família Cassano do Geumga Plaza, eu amo vocês!!).


Kah: Empate no meu coração entre dois dramas completamente diferentes mas que fizeram meus finais de semana melhores. Yumi's foi um dos meu dramas preferidos do ano e grande parte dele ter sido, foram as células maluquinhas. Era uma ansiedade enorme esperar toda semana pelo o que elas iam aprontar na cabeça da Yumi. Saudades das confusões semanais e ansiosa pelas novas aventuras ano que vem! Happiness chegou do nada e garantiu o topo dos meus melhores do ano com protagonistas ótimos e coadjuvantes que fizeram eles serem mais ótimos ainda. Foi um combo perfeito que deixou o drama com um ritmo gostoso e acompanhar e sem nenhum defeito.


Lay: Ah, Imitation! Tem coisa melhor que uma porção de idols desesperados por romance, escapadinhas apaixonadas e fofocas, enquanto tentam manter seus sonhos de fama vivos e suas reputações intactas diante dos fãs? Não! Todos os personagens coadjuvantes tem a mesma sede de viver seus sonhos, até os invejosos e ranzinzas ganharam meu amor, porque todos sofreram muito para estar onde estão, então minhas células da empatia conseguem entender e acolher (mamãe ama, mamãe cuida)... Falando em células, não entendi por que ninguém mencionou a maior das células de Yumi's Cells, literalmente a maior. Ele é gigante, tem um tteokbokkizinho na cabeça e faz muita birra quanto não é atendido: Célula da Fome, nosso ladrãozinho de cenas! Te amamos e te entendemos, Fominha.


Mari: Não dá pra falar de 2021 sem falar de Vincenzo e não dá pra falar de Vincenzo sem falar da Famiglia Cassano. De cara, os inquilinos do Sr. Cassano representavam só mais um empecilho até que ele colocasse as mãos no cobiçado ouro que estava escondido debaixo de um templo budista, no porão do prédio. Eles eram muitos, eles eram peculiares e eram únicos: o dançarino, a professora de piano, os donos da loja de penhores, o tintureiro, os monges, o italiano fajuto e seu garçom (também policial disfarçado), a dona do restaurante de tteokbokki e seu filho encrenqueiro e até mesmo os capangas que se mudaram para o Plaza protagonizaram cenas incríveis e muitas vezes foram responsáveis alívio cômico que funcionavam perfeitamente no drama. Semana a semana, e um a um, os moradores passaram de empecilhos para aliados e de aliados para família e roubaram a cena - e o coração do “com-cinco-colheres”.




03) Ahjumma do Ano


Mymi: Não sei como são os planos de aposentadoria da Coreia, mas se tem uma pessoa que não ficou com as contas atrasadas em 2021 foi ela, nossa velha universal, Kim Young Ok. Em Mouse ela interpretou uma avó, preocupada com sua neta órfã que passou por um grande trauma na infância, e que cuja vida acaba de forma trágica no terceiro episódio pelas mãos de um serial killer. Em Hometown Cha-Cha-Cha, ela interpretou a senhorinha mais idosa da vizinhança, que gostava de ver novela com as amigas, que tratava o protagonista como um filho, e que emocionou o público em vários momentos. Aqui também consta que ela fez Squid Game, mas eu não assisti esse, então não posso dizer. Ela também esteve em Jirisan, interpretando uma avó, preocupada com sua neta órfã que não passou por um grande trauma, apenas o de ficar órfã mesmo. E, por fim, ela pode ser vista atualmente em Young Lady and Gentleman, como a avó de uma família enorme, que tem um bom coração na medida do possível, e sabe se aproveitar muito bem dos outros.


I'm a bit** and a boss, I'ma shine like gloss

Vanessa: eu não tenho muito o que dizer, sabe? A ahjumma do ano é a Jeon Do Yeon (quem interpretou a Lee Bu Jung em Lost) quem pegou o Ryu Junyeol no drama que doeu onde eu nem sabia que tava machucada. Ela pegou o garoto da Garoto, o Ryuzinho, o homem da Hyeri. Não preciso falar mais nada.


Kah: Mymi já falou tudo, nossa ahjumma querida que tirou esse ano pra fazer a gente sofrer a morte dela TRÊS vezes!!!!!


Lay: O prêmio é dela, só pode ser dela: Nossa ahjumma oficial!


04) Second Lead do Ano


Mymi: Essa categoria é muito díficil pra mim, porque eu não caio nessas armadilhas de second lead. Mas por um momento desse ano eu QUASE torci pro second lead de Hello Me, apesar de ser um grande babacudo no começo da história, ele cresceu e aprendeu com os erros.



Vanessa: bastava Ji Seung-Hyun, de Hometown Cha-Cha-Cha, aparecer pra mainha dizer: mas é bonito, né? Só anda bem-vestido, não tem um vinco nas roupas dele. Olha o coração desse homem! Ele merece tanto ser feliz!, sim, eu moro numa casa bem clubista, graças a Deus. Não bastasse ele ser tudo isso, o desenvolvimento dele foi perfeito. Ele não sobrava na história porque possuía uma pra chamar de sua. Não houve rivalidade com o protagonista, no lugar, ganhamos um bromance lindo. E, como cereja do bolo, ele foi feliz. E ainda cantou, que foi pra desestruturar o meu coração. A Lay falou nele de uma forma linda nessa postagem aqui e tudo o que posso dizer é: concordo com a relatora.


Kah: Eu tenho todo um post pra demonstrar como sou a trouxa que ama um second lead, ele termina com o fofíssimo e A Love So Beautiful (que não entendo pq está como 2020 nos sites se só teve 2 epis naquele ano e 22 em 2021), mas poderia acrescentar nele o Gong Myung em Lovers Of The Red Sky, que apesar de ter poucas cenas de romance, foi muito melhor que o protagonista cego que enxergava melhor que eu. Triste por ter sido assim o último drama dele antes o exército, mas torcendo pra um lead top no futuro!


Lay: Colocando meu melhor tênis de corrida, vestindo shorts de academia e uma blusa com absorção de suor, levo uma mochila com água, uma barra de cereal e bananas, ando por uma trilha há mais de 5 horas, quilômetros já foram percorridos. Finalmente, consegui chegar ao topo da montanhe e posso livremente gritar aos sete ventos: JI SEUNG-HYUUUUUUN!


05) Dupla Dinâmica do Ano


Mymi: Tive minhas dúvidas no começo, porque a protagonista de Hello Me jovem era tão adolescente, com toda auto confiança que esse período da vida proporciona, e alheia dos problemas e as confusões que ela metia a versão adulta dela, que eu pensei que ia odiar essa dinâmica. Porém foi uma das melhores duplas do ano e no final elas se equilibravam e se completavam.


Vanessa: os protagonistas de D.P. Dog Day são tão diferentes, mas tão complementares! Jung Hae-In e Koo Kyo-Hwan interpretam, respectivamente, Ahn Jun-Ho e Han Ho-Yul, a dupla da unidade D.P.(Deserter Pursuit) que captura desertores do exército sul-coreano. Enquanto o primeiro tem um senso de observação e análise afiado, é calado e introvertido e, por vezes, parece suportar a crueldade do tratamento recebido pelos superiores com indiferença (porque está acostumado a ser maltratado), o segundo apresenta um senso de humor cativante, diminuindo a tensão em algumas sequências, mas não sendo menos perturbado que seu companheiro: todo mundo ali estava desgraçado mentalmente, e as personalidades diferentes denotava a química absurda entre eles, sendo um dos pontos altos do drama! Uma menção especial para os protagonistas de Beyond Evil porque impecáveis!!!


Kah: Uma das coisas que fez Hello, Me! ser bom do jeito que foi, foram as protagonistas e a química perfeita entre elas. Era uma diversão semanal acompanhar as duas tão iguais e tão diferentes nos desastres da via! Também adorava os membros de Shax que dividiam o mesmo neurônio e a gente chamava e "tico e teco de Imitation", saudades dos meus burrinhos! Beyond Evil não foi um dos melhores do ano a toa. Os protagonistas conseguiram entregar tudo e de tanta química, acabaram sendo shippados por muita gente por aí. A dinâmica desconfiada mas com aquela confiança que um mataria para salvar o outro fez muita diferença no suspense da trama.


Lay: Ah! Que falta faz o Tico e Teco de Imitation! Confesso que às vezes assisto vídeos do grupo de k-pop Ateez só para matar saudade do ruivinho... Eu os amo. Mas voto junto com a Vanessa nessa (cacofonia em dia!), aquela duplinha de D.P. Dog Day foi escolhida a dedo. Fico pensando que não pode ser mera coincidência a química entre os dois e com certeza deve ter tido testes entre o Jung Haein e vários atores para ver com quem ele parecia Melhor Amigo Quase Irmão, que sintonia!


06) Casal Secundário do Ano


Mymi: Um dos casais que eu mais torci pra rolar e realmente rolou foi a ex-gumiho, interpretada pela Kang Hanna, e o amigo romântico e bocó da protagonista, interpretado pelo Kim Do Wan, em My Roomate Is a Gumiho. Tudo começou com um mal entendido causado por uma falha de comunicação, que fez ele achar que os dois tinham passado a noite juntos (vulgo transaram), e portanto precisava tomar responsabilidade pelo ato praticado, pois a Coreia ainda tem dificuldade em entender one night stands.



Vanessa: este ano eu me apaixonei por muitos casais secundários (pensar no potencial do de River Where the Moon Rises me faz querer chorar, pensar na RiAh e no LeeHyun de Imitation me faz suspirar), mas Nevertheless, foi impecável na construção de não apenas um, mas três casais secundários lindos e apaixonantes! Bit-na e Gyu-hyun (eu te amo, primo do Chen!) me faziam exprimir gritinhos em todas as cenas, Sol e Jiwan explodiam química ao ilustrarem um friends to lovers fofíssimo, e ainda, correndo pela tangente, Gyeong-Jun e Min-Young com aquele tipo de casal que a gente olha e pensa: estão casados há 84 anos! A Kah e eu dedicamos alguns parágrafos sobre eles aqui.


Kah: Imitation me fez sofrer esperando por um casal secundário acontecer, Nevertheless me fez rir e chorar com casais perfeitos e River Where The Moon Rises sofrer por um desperdício de química. Ainda sonhando com um drama com os atores de protagonistas, de tanta beleza que foi!

Lay: Eu esperei muita coisa de Doom At Your Service, coisa até demais! Minha atriz favorita e o lindo do Seo In-Guk? Sucesso! Mas fui atropelada pelo caminhão do Casal Secundário, Na Ji-Na e Cha Joo-Ik (ou como prefiro chamar: Unnie da Tak Dong-Gyung e chefe da Tak Dong-Gyung). Eles eram cheios de química, tinham uma paixão reprimida e o interesse amoroso da Unnie parecia prestes a explodir de amores a qualquer momento, do jeito todo sério e felino que ele tinha, que na verdade era tudo medo, né? Ah, ele também foi o primeiro beijo dela! Na chuva! Enquanto ela estava muito triste! Ai, ai... Suspiros.



 

E você, tem costume de elencar as melhores coisas que assistiu durante o ano? Conta pra gente quais seus queridinhos! Daqui dois dias, a continuação da postagem, com as aguardadas categorias de vilão e casal do ano: palpites? Até lá!



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