Esse cara sou eu: 10 personagens com a energia de boyfriend/husband material
Assistimos a dramas, principalmente, porque amamos as histórias e a maneira que são contadas, mas temos de admitir que não é apenas por isso que ficamos viciadas. Dentre outras coisas, muitas vezes assistimos pelo plot (rs); aquele mesmo que usa gola alta, joga os cabelos para trás, chora e beija bonito demais e nos deixa suspirando ao twittar "oi, Deus, sou eu de novo, cadê o meu amor?". Esses rostos bem diagramados, combinados com configurações de fábrica que misturam sensualidade e fofura, dificultam a nossa vida de tal forma que tudo o que nós conseguimos é cantar baixinho as palavras do Djavan: "e o pensamento lá em você, eu sem você não vivo..."
Mas não é só daquela beleza helenística que estamos falando. Alguns protagonistas exalam peculiaridades que preenchem páginas de adjetivos, que fazem nosso coração acelerar seja pelo caráter, o sorriso bobo, os olhinhos que muito dizem, a voz suave, os gestos inesquecíveis, e que os tornam aquilo que gostamos de chamar de "boyfriend/husband material". Sabe quando você olha para a tela e faz o Ronaldinho Gaúcho no vídeo acima? É sobre isto.
E neste dia dos namorados, encerrando a sequência de postagens temáticas e voltadas ao 12 de junho, nós listamos alguns dos tantos personagens que passam essa energia de namorados/maridos ideais e feitos milimetricamente para nos matar um pouco mais a cada segundo.
Ko Ji-Seok (Kim SeonHo): Catch the Ghost, por Vanessa
Foi amor à primeira vista com este policial. E quando ele usou a farda para alegrar o coração de uma criança e todas as vezes em que se vestiu como o pai, para manter a mãe, uma mulher que sofria de demência e acreditava ser uma adolescente, feliz e acolhida, eu tive mais certeza de que ele era aquele. Responsável, paciente, comprometido, amável e extremamente charmoso (BELÍSSIMO!), Ji-Seok também é real demais: exausto 24/7 e fazendo malabarismos com as finanças (até parece brasileiro). Ele abdicou de promoções na carreira e de relacionamentos, vivendo no piloto automático por tempo demais, como se tivesse que caber numa única versão de si mesmo para ser amado e eu só queria dar um abraço neste homem! Um chefe incrível e talentoso, um excelente colega de trabalho, uma companhia atenciosa e divertidíssima; um homem de família que é o tipinho "tudo o que se poderia pedir." Como se nada disso fosse suficiente, ele vira um grande gado quando apaixonado (a cena da vela!!! eu não supero a cena da vela!!!) e, pra terminar de me matar, é interpretado pelo sonho materializado (por mais cenas deste homem saindo do banho e enxugando o cabelo, por favor!) com aquelas covinhas matadoras e os olhos mais gentis do mundo que me fazem virar a Kelly Key numa serenata que diz: "o sorriso mais lindo, o olhar mais sincero, o meu porto seguro, a pessoa mais linda do mundo."
Sung Sun-Woo (Go Kyung Pyo): Reply 1988, por Vanessa
Minha avó sempre dizia que se um homem é bom filho ele tem tudo para ser um bom marido e é impossível não remeter essa frase ao Sun-Woo. Um dos cinco amigos inseparáveis da emblemática rua Ssangmun, ele sempre foi o mais responsável da turma e muito disso está ligado às exigências da vida para que ele amaduresse cedo demais desde a morte do pai, o fazendo a referência masculina perfeita para a irmã caçula (um dia eu vou superar as cenas deles dois? acho que não), o melhor amigo de uma mãe amorosa e companheira demais, mas também bastante maluquinha; o amigo dos bons conselhos e para quem os outros abrem o coração. E por falar em coração, o desse homem é gigante! A preferência por mulheres mais velhas (representatividade importa!), a forma com que ele abriu espaço na confusão de sentimentos para receber e amar sua nova família, a maneira como ele cultivava os relacionamentos... não dá, eu só queria que ele dedicasse uma música para mim naquele programa noturno de rádio e me chamasse para fazer planos para o futuro também. Acima de tudo, ele permaneceu fiel à sua essência com o passar dos anos e a cada cena me conquistava um pouco mais com sua energia de pai de menina, sua forma de amar impressa em gestos de carinho, confiança e abraços quentinhos!
Ri Jeong-hyeok (Hyun Bin): Pousando no Amor, por Debora
Quando Ri Jeong-hyeok voltou para sua casa munido de shampoo, condicionador, Merthiolate e velas (não as aromáticas, como Se-ri havia requisitado, mas ainda assim o esforço!!!!! a intenção!!!!) depois de, com seu jeito sisudo de ser, ter jurado que não moveria um dedo para tornar a estadia da forasteira sul-coreana mais agradável ali na Coreia do Norte, eu sabia que, o que quer que viesse a partir daí, só comprovaria ainda mais como Capitão Ri não é só um ótimo boyfriend material, mas também husband material e, ouso dizer, um candidato perfeito a “pai de menina”.
É bom estar certa, né? Mas, às vezes, isso dói. Dói porque Jeong-hyeok é o homem perfeito, e por ser assim é claro que ele não existe. Mas, afff, tão bom ver Hyun Bin incorporando o soldado norte-coreano mais sisudo, teimoso e cabeça dura de todos, que vai amolecendo aos poucos frente a mulher descompensada que caiu, literalmente, de paraquedas na sua vida, e nos presenteando com um olhar que vai da desconfiança, para a solicitude e depois se transforma em preocupação, apreço, carinho e, finalmente, amor. Ver ele revelando sua vulnerabilidade e conhecer o homem por detrás da cara séria, como seu coração foi ferido com a morte do irmão, que também custou o sonho de sua vida como pianista renomado, só o torna ainda mais imbatível no primeiro lugar da lista de “homens pelo qual eu causaria uma comoção internacional na fronteira de dois países em guerra”.
Sendo um homem de poucas palavras, ele até nos presenteia com declarações de esmurrar o coração (“eu vou ser grato pela pessoa que amo ainda estar respirando”), mas o que mais nos deixa suspirando e sonhando por um Capitão Ri para chamar de nosso são seus incontáveis gestos, todos insuportavelmente perfeitos, atenciosos e cheios de um cuidado que transcende qualquer conceito que já conheci. E nem estou falando de entrar na frente de uma bala pela amada, afinal, como diria o meme das românticas, “it’s about the details”. Quando ele faz toda uma cena, carrancudo, por Se-ri presenteá-lo com um pé de tomate, mas logo em seguida segue o conselho dela de falar coisas boas para a planta e solta um sussurrado “piano”... Eu acho que nunca me recuperarei; quando ele apaga a vela, deixando ambos no escuro, para que ela possa chorar sem refreio já que “não gosta quando outros a veem chorar”; quando ele compra tudo o que uma Se-ri sem filtro e sem noção deixa escapar que quer na viagem de trem; quando ele dá um pequeno passo para um homem, mas um grande salto na história da divisão das Coreias ao atravessar a fronteira para dar um beijo na sua alma gêmea, esquecendo por um momento o soldado leal que é em prol do sentimento que o preenche por completo; quando ele enche a geladeira de Se-ri de comida, coloca os potes em uma prateleira para que ela consiga alcançar e deixa um ano de mensagens gravadas para que ela não se sinta tão só. É tudo sobre isso, sabe.
Bong Doo-Sik (Son Seung-Won): Eulachacha Waikiki, por Vanessa
Waikiki é uma pousada dirigida por três amigos (muito idiotas e muito unidos, graças a Deus!) e o local onde eu conheci (e me apaixonei) pelo Dudu. Doo-Sik é, talvez, o mais sensato ou o menos irresponsável do trio de amigos. Ele é um escritor (de fanfic!) feat pego-qualquer-trabalho-de-meio-período-que-me-pague-bem que é completamente precioso, amável, fofíssimo, inteligente, gentil e bastante sonhador: foi amor à primeira vista! Dudu, acima de tudo, queria um amor para chamar de seu, e a alma romântica desse homem me cativou porque não existiam limites para ele quando o assunto era fazer a pessoa amada feliz: cantar uma paródia ao vivo num programa de rádio pra divulgar o trabalho da sua mulher? Check. Incentivar e participar ativamente de todos os sonhos da sua amada? Check. Quase morrer por causa da sua morena? Check. Me matar sempre e todas as vezes em que me provou por a+b que seria um excelente pai de menina ao ser o melhor tio que a Sol poderia ter? Check. Check. Check. Eu não sei se era a carinha de neném, os oclinhos redondos, os moletons, o sorriso tímido, o ursinho em cima da cama ou todas as cenas em que ele manteve Sol em seu colo como se eles tivessem nascidos assim, grudadinhos. Eu não sei se era a sua força de vontade, o senso de humor, a sua fé em dias melhores, seu coração devotado à família forjada na amizade. O que eu sei é que quis entrar na história e fazer o Dudu se apaixonar por mim...
Kang Sun-Woo (Jo Jung-Suk): Oh my Ghost!, por Vanessa
Eu sou taurina e o maior clichê (corretíssimo, por sinal) que ronda meu signo é o fator comida. Um dos meus apelidos a partir dos 15 anos era "maria palheta". Eu comecei a assistir a Oh my Ghost! e foi impossível não me encantar pelo Sun-Woo, um famoso Chef que, olhe só, também toca violão e canta: foi pra mim que eu sei! Famoso pelo talento culinário, ele também é bastante popular com as mulheres, escondendo-se atrás de uma autoconfiança que, na maioria das vezes, é interpretada como arrogância. Nosso Chef, na verdade, é extremamente competente, metódico, perfeccionista, atencioso e, principalmente, na dele. Quando a Bong-Sun começa a agir de maneira diferente, após ser possuída pela fantasminha virgem, a primeira coisa que ele faz é marcar uma consulta para a funcionária com humor e personalidade alterados. Depois do diagnóstico do especialista, Sun-Woo revela sua versão exclusiva, até então, para a irmã e a melhor amiga: o homem que cuida, que acolhe, que se preocupa. E que resiste às tentações por mais tentadoras que elas sejam porque a Bong-Sun poderia ser facilmente processada por assédio sexual! E aí começou o meu problema porque eu queria me casar com ele.
Como alguém consegue resistir a esse homem que trabalha tão bem com as mãos, tem um sorriso belíssimo, um senso de humor peculiar e que, depois de te fazer uma refeição completa ainda te presenteia com uma serenata (Kyungsoo, é você?)? Não dá! O que eu faço com as imagens dele se arrumando na frente do espelho todo felizão? E desabafando com o Stalker, o cachorrinho que adotou? E me fazendo morrer com a diferença de altura ou na pegada explícita seja na pia da cozinha, seja no terraço da sua casa? O que é que eu faço ao me lembrar dos comentários dele no blog da Sunshine ou dele todo nervoso na plateia do programa de culinária? Ele sorria mais a cada vez em que assinava a carteirinha de gado enquanto eu chorava um pouco mais por saber que, tal qual a música do RBD, eu posso "ver, pero no tocar." [no momento em que terminei de digitar, começou a tocar Marry You, do SHINee. Pois é, bateu].
Go Dong-Man (Park Seo Joon): Fight My Way, por Mari
Dong-Man é um figurante na lista de boyfriend material que nos mostra que a matéria-prima muitas vezes precisa ser trabalhada, e são anos de trabalho, esculpindo e moldando, mas o resultado é garantido e b-e-l-i-s-s-í-m-o.
Go Dong-Man é lerdo, podemos até colocá-lo na categoria de himbo: músculos demais (amém, PSJ) e uma atividade cerebral que deixa a desejar. Isso o faz demorar alguns anos para conectar as linhas e entender que a pessoa que sempre esteve ao seu lado é quem ele realmente ama, mas mesmo sem ter feito essa conexão, entendemos o porquê da Ae-Ra ter se apaixonado. Dong-Man é amigo, dedicado, acredita sem limites nela e em seus sonhos, carrega sua bolsa, parte para agressão com os boys lixos que são escrotos com ela, a busca no trabalho, finge que namora com ela na frente das ex-colegas chatas, celebra suas vitórias com a devida intensidade, a consola quando precisa e ainda a esconde quando ela está em crises de choro e faz caretas de mulher de chorona. E ele gosta de dormir desse jeitinho ai. Precisa de mais alguma coisa?
Jeon Nok-Du (Jang Dong-yoon): The Tale of Nokdu, por Mari
Eu adoro falar sobre linguagens do amor: palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes, toque físico, atos de serviço, adotar a garota que você ama como filha para libertá-la enquanto se passa por uma viúva para descobrir quem está ordenando ataques a você e sua família.
Jeon Nok-Du é o melhor tipo de boyfriend material da era Joseon. Mesmo sabendo pouco sobre Dong Joo, ele nunca a força a contar mais do que ela se sente confortável em revelar naquele momento. Percebendo o sofrimento que ela carrega, ele sempre tenta aconselhá-la a se permitir a ser feliz e aproveitar os bons momentos, mas sem colocar empecilhos no caminho que ela decide seguir. Nok-Du respeita seus medos e as decisões de Dong-Joo, sem nunca soltar sua mão. Tudo isso enquanto passa por suas próprias tempestades e descobre verdades amargas sobre sua origem. Ele pode passar por poucas e boas, mas com Dong Joo, ele sempre escolhe a gentileza. E quando a ocasião permite, ele se torna um ótimo husband material, ferrando o orçamento da casa porque achou um hanbok que deixaria sua esposa ainda mais linda.
Seo Gong-Myung (Park Sung-Hoon): Into the Ring, por Vanessa
Into the Ring é um dos meus dramas preferidos e isso vai muito além do plot (mais uma dica precisa da Kah pra mim, pra variar) porque o casal protagonista é um dos mais bonitos e complementares que existem. Sabe aquela máxima de "o que falta em um sobra no outro"? Eles. E, como não há dois sem um, eu preciso dizer que o Gong-Myung (quem mainha chamava de feio no começo, mas mudou de ideia depois de vê-lo com o novo cabelinho) é um namorado dos sonhos. Ele é desajeitado, caladão, péssimo com interações sociais e, à primeira vista, certinho e mal-humorado demais. Dos sonhos, Vanessa? Sério. Ai, Gabi, só quem viveu sabe... À medida que ele e a Goo SeRa vão interagindo, faíscas acendem: seja as do sentimento, seja as da transformação interna que o permitem trazer à tona muito do que ele guarda dentro de si mesmo e, por vezes, só confidencia ao peixinho. Ele é bastante companheiro e leal, o melhor amigo antes e durante o relacionamento, e tem um coração imenso apesar de ser, neste caso, o cérebro para o coração da amada. Goo SeRa é impulsiva, incontrolável, mas jamais indiferente. E é esse ponto que os une. Porque ele nunca é indiferente ao universo particular dela, daquele jeitinho apaixonado que fica rindo pra bilhetinhos com desenho de coração durante sessão parlamentar por saber que encontrou o seu "para sempre" nos braços de outro alguém.
PS: aqui ele (e a Nana!!) cantando trilha do drama pra deixar nosso dia ainda mais fofo.
Nam Joo Hyuk em tudo o que faz, mas principalmente em Weightlifting Fairy Kim Bok Joo e School Nurse Files, por Kah
Eu não sei você, mas esse ser humano nasceu para ser o namorado perfeito em dramas românticos! A carinha perfeita, o porte perfeito, a voz perfeita... ele é o namorado perfeito!
Em Bok Joo a gente viu ele mais novinho sendo o namoradinho/melhor amigo que todas gostariam de ter. Ele aceita todas as diferenças, apoia a amada, faz caras e bocas para fazer ela feliz, é meio tobozinho pra encantar a gente com as trapalhadas... ai ai *suspira* Nam Joo Hyuk nasceu pra fazer a gente gritar por aí por ser solteira e querer um igual.
Com School Nurse Files temos um Joo Hyuk mais velho e num papel bem diferente: professor de letras (mandarim) com uma deficiência na perna que faz com que ele ande mancando. É completamente o oposto do ator que geralmente vemos sendo atlético e endeusado pela beleza, nesse caso ele é alguém "comum" e que até sofre pelos padrões coreanos de perfeição. Mas mesmo assim, pra quem é uma jovem apaixonada por romance, ele está perfeito. O sorriso perfeito está lá, a carinha de tobó está lá e a aura de namorado perfeito mais ainda. Toda vez que eles se dão as mãos para que a enfermeira possa se "recarregar" com a energia dele, era um suspiro meu aqui em casa.
Se eu for falar dele em outros lugares a gente não sai daqui hoje, mas acho que todo mundo entende o apelo que esse homem tem. É o namorado perfeito SIM.
Lee Do Hyun em tudo o que faz, mas principalmente em 18 Again, por Kah
Como falar de Lee Do Hyun? Quem me conhece sabe que eu sou apaixonada nesse ator desde Hotel del Luna e desde quando comecei a acompanhar a carreira dele sendo o pequeno second lead maravilhoso da IU eu sabia que ele ia me dar momentos ótimos na tv para assistir! E hoje, um dia após chorar (de verdade) horrores com o final de Youth of May posso falar que ele não me decepcionou em NADA.
Para quem não o conhece, depois de Hotel del Luna ele protagonizou o remake coreano do filme do Zac Efron, o drama da JTBC, 18 Again. Ver ele sendo PAI de crianças e adolescentes foi tudo o que eu precisava para me apaixonar mais ainda e ficar: queria CASAR com esse homem, como faço?????? Ele tem o ar de marido ideal que só assistindo a 18 Again e sofrendo um divórcio que não é seu para saber. A dor do marido e pai tentando voltar a ter sua família de volta é lindíssima de ver e o Do Hyun fez como ninguém teria feito. Acompanhar os papeis tão diferentes que ele tem feito nos últimos anos é lindo e ele já disse numa entrevista que pretende ser o MESTRE DAS ROMCOM antes de se alistar no exército, ou seja, ponto pra ele que definitivamente vai ser o marido perfeito em muitos dramas ainda, se deus quiser!
Chegamos ao fim das postagens especiais sobre o dia dos namorados e, certamente, a sensação que fica após essa overdose de sentimentos é que estamos muito bem servidas na dramaland, hein?
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