Drops Mensais: 07-22
E se eu fosse protagonista de Yumi's Cells? Vai dizer que você nunca pensou como os seus divertidamente estariam reagindo em determinadas situações?! Pois é, isso acontece com bastante frequência por aqui e, em homenagem ao fim da 2 temporada desse drama delicioso, farei destes Drops Mens(t)ais um passeio pelo meu cérebro, pelo cérebro das personagens, caso nossas células fossem trechos do saudoso Polícia 24h.
Seguindo a ordem estabelecida, começo por dramas antigos e/ou finalizados durante este mês. Chocando um total de zero pessoas (que me conhecem, claro), eu revi o maior de todos, o aclamado, o parodiado, o do cachecol vermelho, da loja de frango, do chapéu preto e das viagens ao Canadá: "nunca fui triste", disse ela, extremamente triste, enquanto, tal qual Kim Shin, exibia um sorriso melancólico.
Goblin (16/16, Viki): minha relação com esse drama é algo meio fio vermelho do destino. Ele chegou pra mim num momento bem difícil emocionalmente e me ajudou a sentir um monte de coisa que nem sabia guardar dentro de mim. Foi meu primeiro drama e, portanto, meu primeiro amor. E você sabe como a Coréia é com os primeiros amores, né? O que acontece é que neste mês eu caí numa crise óssea ferrada e o momento bem difícil fisicamente ganhou doses de dificuldades emocionais por este motivo e outros mais, trazendo urgências que só Goblin possuía antídoto porque este drama sempre me dá permissão para sentir (ainda farei uma postagem usando esta frase como título, ela está espalhada entre rascunhos mentais e anotações dispersas).
Anna (6/6): antes de mais nada, a Suzy está espetacular! E me lembrou da Amazing Fucking Amy de Gone Girl (que também dava uma postagem, quem sabe um dia?) porque um dia elas decidiram que tinham de tomar uma medida drástica na própria vida para conseguirem... viver. Pois bem, Anna, quem nasceu Yumi, chamou deus pra conversar e disse que tava cansada, mas deus disse "eu te dei criatividade, usa aí, mulher". Foi mais ou menos assim, estilo ela disse x ele disse:
E daí ela roubou a identidade da Anna, mas se esqueceu de que quem é vivo sempre aparece e ficou subindo escada por tempo demais. Gente podre de rica e podre por dentro, amizades leais, mentiras, chantagens, figurinos perfeitos, assassinatos, políticos corruptos, casamentos de fachada e muitos pensamentos mesmo sendo um drama curtinho, principalmente por ser curtinho. Pra quem procura algo rápido de ver, mas que seja muito bom, fica a dica!
Eve (16/16, Viki): eu comecei a assistir pela Yeaji e pelo ahjussi lindo e terminei apaixonada pela Yoosun (HAN SORA, A DOIDA MAIS DOIDA DA TEMPORADA! A ANTAGONISTA PERFEITA! A VILÃ DA TV AZTECA! ELAAAAA!) e pelo Sangyeob (quem morreu de amores, respira). E assim, é uma história sobre vingança, mas também sobre pessoas em meio à vingança, então nenhuma pedra contra a nossa prota se apaixonar pelo CEO será permitida nesta casa. Acontece. MAS O QUE NÃO ACONTECE é ela continuar pensando nesse homem anos depois enquanto fala coreano num bar cheio de argentinos que fingem que entendem o que ela tá falando. Pelo bem do fanservice, tvN, você botou o second lead (que eu passei o drama todo achando que iria morrer, então só vitórias até aqui!) viajando pra Argentina depois da passagem de tempo, então você, dona tvN, poderia colocar os dois trocando um olhar enquanto se esbarravam pela Recoleta: a gente tá acostumado com migalhas! Comentários fanfiquísticos à parte, eu gostei bastante do drama (apesar de o começo ter sido bem mais forte que o restante dos episódios) porque cumpriu a sua função social: ricos passando vergonha e sendo destruídos dentro de seus próprios métodos de destruição enquanto mulheres bem-vestidas (vamos relevar a sobrancelha descolorida, mas aplaudir a make do Coringa!) tentavam matar uma à outra ao som de tango.
Yumi's Cells 2 (14/14, Viki): nem preciso dizer que chorei muito durante o episódio final, né? Yumi é, talvez, a personagem de drama mais relacionável para mim porque trabalha como ninguém as vulnerabilidades femininas, sem usar um filtro pinterest (apesar de ter o apartamento saído de lá) ou boicotar sentimentos. Eles, por sua vez, estão lá, o tempo todo, martelando, puxando uma cadeira, gritando para o vazio; mas estão. E foi uma aventura acompanhar como nossas células se recuperam de um amor e como um relacionamento pode nascer sem a presença do amor e durar bastante tempo porque nos acostumamos com o sentir do outro, mascaramos o que sentimos por ter medo de... sentir.
E quando ela começou a namorar o Babi, enquanto todas as células estavam virando um exército e vestindo a blusinha de fã, eu (Kah e Mymi tb) estava assim:
Mas o Babi continuou sendo o Babi e parece que ninguém tava percebendo a evolução do Wung!! Enquanto eles tentavam me amolecer com beijos bonitos e cenas domésticas de qualidade, eu sofria. Posso provar que as células do Wung estavam assim na segunda metade da temporada:
Mas tudo acabou bem (graças a Deus), nossa filha Yumi tá feliz, é best-seller, tem amigos, casa própria (tem dívidas? claro, eu falei que ela é relacionável!) e vai conhecer seu amor na 3ª temporada (orando pela renovação em nome de Jesus) e ele vai ser o Bogum (creio em Deus pai, Todo Poderoso) e... FELIZ!!
Link: Eat, Love, Kill (16/16): desde o anúncio desse drama, quando havia a possibilidade de ser estrelado pelo Seonho, eu fiquei empolgada porque ELE VESTIRIA DÓLMÃ E FARIA COMIDAS E O HOTTEOK COUPLE VOLTARIA, mas vieram tempos obscuros pra Seonhada e eu estou colando vários emojis de smile nesse texto porque não quero continuar o pensamento. POIS BEM, começou a sair material promocional e parecia que o romance seria uma história de crimes? Fiquei com medo de alguém importante pra trama morrer porque a última vez que um pôster lindo me prometeu romcom e o prota sumiu do nada foi naquele que não deve ser nomeado (não veja Oh My Ladylord! Tive de nomear pra te alertar!), então eu estava esperando terminar.
E aqui estou eu, digitando esta parte do texto após assistir ao último episódio (são 26/07, às 14h58) pra dizer que o tipo de choro que esse drama me deu foi aquele que salga o solo, mas que permite nascer uma florzinha amarela... Foi lindo sentir todo o amor na relação fraterna, que rege todos outros plots, sentir a união das três gerações de mulheres, o cuidado familiar que nasce nas relações de amizade, e novamente o amor romântico seja com o relacionamento orgânico dos protagonistas, seja com a segunda chance ao amor dos secundários (MEUS FILHOS, EU AMO VOCÊS!!!).
PS.: eu acho que os roteiristas não sabiam o que fazer sobre o plot do assassinato e em toda reunião eles pensavam "amanhã a gente vê issi aí", daí amanhã chegou e eles tiveram de fingir que não precisava de motivação/explicação pra algo que, sim, precisava de motivação/explicação e a sorte deles é que o Jingoo chora bonito e distraiu a gente...
PS¹.: o protagonista bufa dinheiro, né? Meu Deus, ele precisa usar melhor aquele dinheiro dele!!
Insider (16/16, Viki): crimes e cartas e cassinos e corrupção. O marginal por quem eu estava apaixonada, sumiu cedo demais (uma pena). Os personagens que eu sentia ódio, aumentaram. Toda semana eu temia pela vida do Yohan, coitado (e eu preciso dizer que o Haneul é INCRÍVEL porque conseguiu segurar a trama mesmo quando o roteiro prometia mais que entregava). Parece um ninho de rato que, por vezes, me deixava confusa, mas logo me explicava tudinho porque sabia que eu sou lerda. Continuei gostando, mas gostava mais no começo. Amei o desfecho para a Sooyeon (acho que a cena final de vingança dela foi uma das melhores do drama!) e fiquei decepcionada com o "dar a entender" que nada muda e que o Yohan vai virar vingador profissional...
Why Her? (12/16, Viki) e Jinxed at First (8/16, Viki): larguei ambos. Estava assistindo aos últimos episódios dos dois dramas com essa mesma cara e vontade do Roman Roy (vejam Succession!):
Entendi que era o momento de parar. Espero que o Chan e a Soojae tenham ficado juntos logo em Why Her? (cheguei a cochilar em alguns episódios porque não aguentava mais os casos do dia e o saco de pancadas de todo dia) e que o roteiro de Jinxed melhore (duvido!) porque ficou chato, repetitivo, a prota tá caricata e o núcleo do mercado, quem deveria ter mais espaço, tá perdendo tempo de tela praquela família chatíssima do menino rico do drama. Uma pena, porque o Inwoo, meu namorado por 48h (entenda o caso ao ler o relato destes tweets), está ótimo.
No momento, estou acompanhando os seguintes dramas:
Alchemy of Souls (12/20): eu queria que todas as minhas amigas assistissem a essa preciosidade pra eu passar parte do meu dia mandando vídeos do Jang Uk sendo Jang Uk e inventando o romance naquele abraço perfeito no episódio 12 ou cenas do casal Primavera-Verão ou todas as teorias sobre a Mudeok-Naksu-Buyeon. Talvez eu tenha forçado um pouco ao mandar áudios gigantescos pra Debora e ao recomendar pra Lay quando ela pediu sugestão de drama de comédia / de romance / de romcom, nessa ordem: são tempos abençoados para a nação dorameira romântica e quem tá assistindo a Alchemy of Souls, sabe!
Esta era eu durante os primeiros episódios porque O TANTO DE HOMEM LINDO! Quem me dera nascer Mudeok!!
Hoje eu continuo do mesmo jeito, mas jurei lealdade ao Jang Uk, apenas.
Extraordinary Attorney Woo (10/16): são tempos de obsessão e, graças a Deus, muita gente ao meu redor se rendeu à baleia e está cantando Nissim Ourfali comigo (não entendeu? vá para o minuto 2:31 do vídeo linkado) porque esse drama tá servindo TUDO. Os olhinhos de cachorrinho do Junho são um caso à parte (a Let falou dele aqui) e toda vez que ele está em cena com a Woo, eu:
O drama tem sido a melhor coisa do momento! É lindo, sensível, divertido, perfeito, já falei que é lindo? O romance tá entregando TUDO e toda quarta entram 2 episódios na Netflix (vem pra baleia!!!). Eu tô num nível tão grande de obsessão que Extraordinary Attorney Woo virou isso aqui pra mim:
Adamas (2/16): como diria o Renato Russo, "festa estranha com gente esquisita", acho que essa é a melhor forma de resumir essa primeira semana. Vi a estreia porque estava curiosa, adorei dois Jisungs e uma Seo Dan (sdds, CLOY!), mas acho que já entendi todo o plot e como vai se desenrolar e não devo continuar vendo, mas isso não quer dizer que não seja bom. Na ordem: uma sinopse rápida e uma previsão minha sobre o enredo (já prevendo a minha preguiça etc.):
Assisti a dois filmes este mês! Broker me fez entender por que o pessoal de Cannes aplaudiu de pé durante 12 minutos. Eu comecei achando que não me apegaria a ninguém, já que todo mundo era um saquinho de vacilo, mas na metade do filme já estava chamando o pessoal daquela kombi de família. Doidera, né? Não, cinema coreano! A história é belíssima e o assunto é delicadíssimo: tráfico de bebês. E enquanto várias pessoas quebradas descortinavam suas falhas e vulnerabilidades, os laços iam sendo criados. A IU continua sendo a maioral, o elenco é incrível, a criança é sensacional e a crítica sobre a estética do neném é cirúrgica! Eu tenho certeza de que o Gong Yoo chorou também.
The Witch: Part 2. The Other One: vergonha alheia se comparar com o roteiro do primeiro e com a qualidade do elenco... entendo que foi uma introdução para o próximo, e definitivo filme, mas eu corrijo redação e se ela não tiver bem-feita, a nota do aluno cai bastante... Foi monótono e chato e eu apenas sorri de verdade na sequência inicial, ao ver o cabelo de Príncipe Eric do Sukkinho, ao ver o rostinho da Binbin e, claro, quando a maioral Dami apareceu pra me lembrar o motivo de estar assistindo àquilo... triste. Vamos fingir que não aconteceu.
O reality que comecei a acompanhar esse mês foi o In The Soop: Friendcation e, apesar de só ter visto metade dos 4 episódios, eu já tô saudosa e imaginando meu final de semana sem uma dose de risadas e homens bonitos e bobos na minha tela. O roteirista disse pro Taehyung que tinha apenas 05 passagens e ele pensou: eba, vou chamar meus parça pro meio da neve e pra uma casa cinza demais!
Por outro lado, eu fico assim. Pensando em como a minha saúde seria restaurada se todo grupo de amigos formado por pessoas que eu gosto, claro, fizessem um reality desse tipo porque onde mais eu veria o Parque São João fazendo um purê de batatas duro e o Wooshik morrendo de vergonha porque os amigos estão assistindo ao seu último drama e gritando na cena de beijo como uma boa 5ª série faria?
Musicalmente, eu tenho sido acompanhada por Hoppipolla na retomada do meu processo de escrita! A vibe deles é muito gostosinha pra quem gosta de deixar um som ao fundo daquele tipinho que faz cafuné na alma (logo sai uma postagem aqui sobre eles!). Muita música nova passou por mim esse mês, mas eu quero usar este momento para falar dele: Christian Yu, o MIITO, o DPR IAN! Ballroom Extravaganza (o álbum completo já está entre nós, corre pra ouvir!!) me deixou alucinada com a vibe trilha cinematográfica e tudo o que eu tenho a dizer é "de nada" porque você vai querer me agradecer depois de dar play aqui.
Chegamos ao fim do mês (e da postagem!) e espero que agosto nos traga dramas tão bons quanto os comebacks musicais estão prometendo ser! Nos vemos lá?
6:21 da matina e a viciada em tudo K é também voraz leitora do blog dos sonhos ( D.R.E A.M).
Vanessa vou ter que assistir AOS? Tô me arrastando no 4⁰.
Sem dúvidas que a beleza do Prota é algo e a mestra está ótima com aquela cara sempre de quem tá sentindo um cheiro ruim! Ela tá a maior antipatia! ADORO!!! Preguiça de ver.
Ah o DPR! Você me apresentou e é meu preferido nesse mundo K!!!
Alexa! Aprende logo, doida!!!!!
Broker! Quero ver! Cadê?
Te entendo por Goblin e me comoveu, todas temos um relacionamento com o primeiro amor , o primeiro contato com dorama, né?
Me despeço por aqui
6:30, não foi absolutamente nada, ainda e tô…