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  • Mymi

Bottom 5 ~ 2020, mas metade é eu falando mal do drama da raposa

Ao contrário da Aracy da Top Therm, hoje eu não estou aqui pra falar de coisa boa. Uma das minhas ~filosofias de vida~ é não me forçar a fazer coisas que eu não gosto e que não sou obrigada, principalmente quando se trata de hobbies. Me vi quebrando minhas próprias regras ano passado, ao insistir em dramas que eu deveria ter largado no episódio 4.


O ano de 2020 foi atípico, cheio de desgraças e entre elas os dramas a seguir.


OBVIAMENTE CONTÉM MILHÕES DE SPOILERS. NÃO LEIA SE VOCÊ ODEIA SPOILER. TEM COISA COM TANTO SPOILER QUE SÓ QUEM ASSISTIU VAI ENTENDER.


 

1. Tale of Nine-Tailed, ou 'o que fazer quando seu orçamento é dois reais google pesquisar'.


O meu ódio por esse drama é tanto que eu não sei nem por onde começar: elenco, história, OST (eu nem lembro??), efeitos especiais? A decepção vem da expectativa, e eu tinha várias.


Meu primeiro problema começou por um motivo idiota: a cor do cabelo do Lee Dong Wook. Me lembrava DEMAIS o Silvio Santos e eu não conseguia levar a sério. Sim, eu imagino que deve ter sido pra ficar ~cor de raposa~.


lee dong wook
passou no Jassa

As cenas de flashback e vários efeitos especiais tiveram um orçamento de dois reais, pois é o que deve ter sobrado depois de contratarem grandes atores (e eu to falando do LDW e do Kim Bum).


fundo verde mal feito porque a tvn não tinha orçamento
não via um chroma key tão explícito desde a chiquinha contrancenando com a dona neves, em chaves.

A atriz protagonista não era das mais versáteis. Em uma fase (mínima) do drama ela é descolada, esperta, investigativa, com uma leve (RISOS) obsessão por encontrar os pais desaparecidos, talvez mortos. Daí tem a fase apaixonada e depois ela fica possuída pelo ritmo ragatanga. E em nenhum desses momentos ela pareceu estar a vontade ou natural.


beautiful people struggling
será que eu deixei o gás ligado?

Que o casal não tinha química dava pra notar num ensaio que fizeram pra Dazed, antes da estreia, mas eu não queria ser daquelas que julgam casal por foto. Porém em nenhum momento eu consegui ACREDITAR NESSE AMOR que ultrapassou gerações.


As melhores cenas do Sr. Raposo eram as que ele contracenava com o irmão. Sorte que resolveram investir um pouco nesse plot lá pelo meio do drama, pra alimentar meu sonho secreto de uma série apenas com Lee Dong Wook e Kim Bum enfrentando seres mitológicos pela Coreia, tipo Supernatural.


Finalizando os comentários sobre o elenco tiveram destaque:

a) Kim Bum, maravilhoso, dono do drama;

b) a raposa russa belíssima, uma das mulheres mais lindas da Coreia e ótima nos dois dramas que vi e que teve a infelicidade de escolher duas produções que entraram nessa lista;

c) a velha chefa do além (eu sou muito ruim com nomes), que era a única personagem chique, que servia looks.


velha chique que servia looks
unbothered

Em relação a história, eu fiquei incomodada pelos protagonistas terem se conhecido quando ela ainda era uma criança. Eu entendo, pois muito compreensiva, que seria difícil arrumar alguém com uma idade adequada equivalente a de um ESPÍRITO DA MONTANHA COM CENTENAS DE ANOS, mas ficaria bem menos creepy se ela tivesse pelo menos uns dez anos a mais.


No começo do drama, a protagonista perde os pais num acidente sobrenatural e fica a dúvida dela e do público se estão vivos, mortos, vagando no além, se viraram VAGALUMES E ESTÃO PROTEGENDO A FILHA A DISTÂNCIA. A investigação leva o casal humana-raposa pra uma ilha, que cultua (sem querer) um deus-cobra-não-sei-o-que, que acaba se libertando e indo pro mundo (no caso a Coreia) e planejando possuir a raposa, ficar com a mocinha e liberar um vírus mortal (QUE FAZIA AS PESSOAS BOTAREM UM OVO PELA BOCA) no mundo. Motivações tão bestas pra um vilão só poderiam resultar num vilão... besta. É a partir daí que minhas esperanças pra esse drama dar certo acabaram e eu continuei assistindo movida pela força do ódio.


Enfim, várias coisas sem importância acontecem, o elenco descobre que os pais estão presos NUMA FLOR QUE CAPTURA ALMAS (nada mais lembro) e a raposona salva eles pra agradar a moça. O resto das pessoas que também estão presas na flor? Foda-se, elas não são importantes. Os pais voltam, todos muito alegres como se tivessem acabado de passar por um tratamento de canal e aí a mocinha larga eles na casa, por motivos de desenrolar do enredo, QUE NÃO ME CONVENCEU PELO TEMPO QUE ELA ENCHEU O SACO DE TODOS COM ESSA HISTÓRIA DOS PAIS SUMIDOS.


casal sem graça
essa família é muito unida e também muito ouriçada

O final é ridículo, meu personagem preferido morre, o casal fica feliz, fica no ar se a raposa virou humano mesmo ou está fingindo ser humano... Vamos pro próximo que já me alonguei muito nesse aqui.


tl;dr: casal sem química, história enrolada, final ruim.


2. The Game: Towards Zero, ou 'não acredito que te esperei sair do exército por dois anos pra você fazer isso comigo, Ok Taecyeon'.


Eu amo o Taecyeon desde que eu descobri que o emprego original dele era idol e não ator, quando assisti Bring It On Ghost, e resolvi procurar a música que toca na cena do karaokê. Ele foi pro exército e eu esperei, tal qual a fã dedicada que sou, deixando meu marido com ciúmes. Fui correndo ver esse drama pra APOIAR A CENA, o primeiro pós-exército. Fiquei feliz de ver que tinha outro ator no elenco que eu também gostava.



ícone da atuação
alguém dá um papel feliz pra ele pelamor de deus

O primeiro e segundo episódios prometeram muito o que seria um drama policial, com elementos paranormais (maybe?), com um serial killer atacando uma jovem tal qual crimes que aconteceram há muito anos (talvez 20 ou 30 anos atrás). E morreu aí.


O que veio a seguir foi um vilão deprimido, que matou uma criança por vingança. Que passou a vida sofrendo por uma ~premonição~ de que ia se foder muito na vida e fez exatamente o que não devia fazer pra isso acontecer. Nada do que ele sofreu justifica o primeiro crime que ele cometeu e que levou ele até onde ele chegou no final, que foi a cadeia, mas que poderia ser o suicídio (sim, essa é a vibe do drama).


O casal protagonista tinha uma química 2/5, coadjuvantes 1.5/5, história 2/5, vontade de largar mas já tinha visto dez episódios e quem tá na chuva é pra se molhar 10/5. Esse drama foi tão ruim que tentando lembrar dele pra falar mal e as coisas que mais me marcaram foram: a protagonista usar um colar com gps, o celular do Taecyeon que abria e ficava do tamanho de um tablet, uma cena esquisita de velório.


3. More Than Friends, ou 'tava na cara que ia ser um lixo desde o início eu insisti porque fui burra'.


Seis amigos, três casais, nenhum relacionamento saudável. Talvez um.



friends
opa, pera

A protagonista passa a vida apaixonada por um amigo, que tem issues porque os pais são divorciados, e leva vários foras dele. Até o momento que ela encontra um cara lindo, legal e rico, decide dar uma chance ao amor, daí o amigo se descobre apaixonado para sempre. "Ah, mas a gente só dá valor depois que perde". HM, SERÁ MESMO QUE TÁ DANDO VALOR OU SÓ TÁ COM DESPEITO PORQUE PERDEU?


Eles ficam juntos, pois burrice estava na promoção, e segue uma série de atitudes muito maduras e saudáveis do casal.


O segundo casal de amigos que também são namorados tinha tudo pra ser o casal modelo do drama. Juntos há dez anos, desde a época do colégio, cresceram e amadureceram juntos. Até que começa umas coisas do tipo:


- não posso casar, pois sou pobre

- ok, eu não ligo, vamos morar embaixo da ponte

- não posso casar porque minha mãe tá doente e ela não me amou quando eu era criança

- ok, eu fico do seu lado dando apoio pra você e sua família enquanto você passa por essa situação terrível

- não posso casar e também não posso mais ficar com você tchau

- ok, vou sofrer que nem um condenado até o fim do drama, depois dos cinco foras que levei, pra gente se acertar faltando dois minutos pro final.


E o terceiro casal foi o que me manteve assistindo. Dois bons personagens, com pouco tempo de tela porque os ruins ocupavam muito espaço.


4. The King: Eternal Monarch, ou 'de sci-fi pra sci-fora'.


Tinha tudo pra dar certo com um bom elenco, uma história interessante, trilha sonora ok (nada que tenha me marcado), efeitos especiais BONS (vc quer @ raposa). Aí resolveram, não sei, inovar e ao invés de um episódio começar de onde o anterior parou fomos inundados por uma série de flashbacks não solicitados. A autora criou sua própria ordem cronológica, muito tarantinesca.


O primeiro 'eu te amo' dito pela protagonista teve menos emoção do que eu contando pra minha melhor amiga dos meus problemas intestinais. O excesso de marketing indireto (aquelas propagandas de produtos no meio dos episódios) era tanto que às vezes os personagens tavam ali só pra tomar café, comer frango frito, passar um creminho hidratante no rosto e elogiar as funções do carro TUDO NA MESMA CENA.


Alguns personagens poderiam ter sido melhor trabalhados, e o vilão não precisava ficar tão burro no final a ponto de voltar no tempo e matar a si próprio e causar uma grande bagunça temporal. O final ficar ~aberto~, amor livre, vamos continuar juntos porém separados (não vou julgar, eu vivo assim) também não ajudou a melhorar o produto final.


5. Do Do Sol Sol La La Sol, ou 'eu só queria me divertir, não ter meu coração esquartejado'.


Eu fui muito feliz assistindo até o episódio 12. Os personagens todos muito carismáticos, plots emocionantes, a melhor atriz da Coreia (ver imagem em anexo), música clássica, amizade, ajummas fofoqueiras.


mimi
melhor atriz da atualidade

Mais ou menos no episódio 6, o público descobre a polêmica revelação de que o protagonista mentiu a idade e na verdade ainda está no ensino médio. Na Coreia isso dá mais ou menos 19 anos, mas pra eles é como se fosse menor de idade e aí o pessoal do Twitter já ficou MEU DEUS DEIXA EU PROBLEMATIZAR AQUI.


No episódio 12, o casal principal se separa, o cara termina com a menina sem motivos, vai embora, deixa no ar que tem uma SAFADEZA OCULTA por trás. O drama é leve, comédia romântica, a gente pensa que é só um desentendimento que ele tá se sacrificando pra proteger algo. E aí me enfiam uma porra de uma LEUCEMIA. Pronto, virou Laços de Família, pode entrar Lara Fabian.


i said i didn't come here to leave you

No último episódio ele simplesmente MORRE. Mas não morre. Ele estava se fingindo de morto pra NÃO PREOCUPAR NINGUÉM. Pois tirou CINCO ANOS DA VIDA DELE SE FINGINDO DE MORTO PRA VOLTAR CURADO. Deixando uma cidade inteira enlutada. Mas ele realmente tá vivo e fingiu estar morto ou morreu e o final se passa todo na imaginação da protagonista? Não dá pra saber porque só ela o vê vivo. Ela e a melhor atriz da Coreia. E todo mundo sabe que cachorro consegue ver fantasma.


O tempo que eu passei sorrindo foi muito maior do que o tempo que eu passei chorando, então não é um drama que eu odeio e não merece estar nessa lista com os outros. Só que esse final safado que estragou algo que tava sendo lindo e os dois dias que eu passei EXTREMAMENTE TRISTE E CHORANDO me deixaram com tanta raiva que decidi inclui-lo.


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